sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Happy New Year

Não prometa nada
Tudo se repete e nada será realizado de novo
A lista vai permanecer lá, meio amarelada
Cheia de planos e sem concretizações
A dieta fica sempre para a próxima segunda
E a próxima... nunca chega.

Ano Novo é nome
Nada começa, tudo continua
Nada muda, tudo se repete
Os planos mais uma vez não se concretizarão completamente
E no final do ano de novo
Estaremos lá nos abraçando
E repetindo os votos de um feliz ano novo
Mesmo sabendo que ele será velho novamente.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Chuva

Céu fechado, nuvens negras
Chovia lá fora
Fazia frio.
Chovia dentro, aqui dentro
Lavava a alma, limpava a essência
Apenas caía água do céu
Mas a chuva falava, sem palavras
Talvez falasse para mim
Eu não entendi...
Um toque, um pingo, um banho
Ah, nada como um banho de chuva
Pra lavar o corpo, pra lavar a alma.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Desejo...

Que a vida seja mesmo linda
E que a gente descomplique-a.
Que queiramos vestir um lindo sorriso
Deixando de lado o que sufoca
E que a felicidade geral irradie o céu em plena noite
Tomando conta dos seres sem luz.
Desejo mais que tudo:
Que as nossas utopias sejam as melhores verdades
Que tudo que planejamos seja concretizado
Que a beleza da vida seja notada, sempre.
E, que o pra sempre seja mesmo, pra sempre!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pretérito Perfeito

Era manhã e fazia sol
As lembranças queimavam naquele rosto sonolento
Na mente os flashes de tudo que viveram
Confidências, abraços, sussurros, beijos...
Fizeram brotar saudade
SAUDADE, bem enfático
Sentia sem pudor tanta falta
Do que era pra ser pra sempre e ficou no passado
Um passado perfeito
Que ainda permanecia vivo
Eternizado pela doce lembrança
Guardada no lugar mais seguro, dentro de si
No mais íntimo e profundo do seu coração.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Dói

Palpitações, dor.
Havia um amor eterno até não se sabe quando
Os laços estavam sendo rompidos delicadamente dia após dia
Sensações estranhamente avassaladoras dominavam
Solidão, melancolia.
Essa coisa de nostalgia estava sendo tão agonizante
Quanto a vontade de dar a volta por cima
Enxurrada de desapontamentos
Tornavam o coração nebuloso
Tudo escuro, a tempestade estava por vir, estava logo ali
Rindo, pronta pra extravasar
O verão se foi, os sorrisos sumiram
E por fim, permaneciam nuvens negras, sorrisos amarelos
Chuva e um enorme caos.