sábado, 18 de junho de 2011

Infinito é sentir.

Foto do dia 15 de junho de 2011.


“Infinito é o mar”... Lembro que todas as pessoas grandes diziam isso e eu permanecia ignorante, querendo saber o que era infinito. Para mim, o mar era o mar. Infinito é algo que eu ainda devia conhecer mais adiante. Essa coisa de dizer que mar é infinito sempre foi uma confusão para a minha cabecinha de menina pequena.
Ainda sem entender muito do que falavam, o meu cérebro ousado, aprendeu que infinito é céu e mar. Culpa desses adultos que nunca quiseram me explicar essas suas expressões que só confundiam minha cabeça. Depois de dizerem que infinito é o mar, mudaram de ideia. Agora existiam dois infinitos.
Curioso! Descobri que mar é a massa líquida que circunda os continentes, ou os penetra. Infinito é algo sem fim. Tudo começou enfim a se esclarecer. Para mim, infinito é sentir... É infinita a capacidade de sentir que existe em meu interior. Contemplar o mar desperta sensações indescritíveis. As belezas da natureza são meus calmantes nos dias de estresse. O céu, minha bússola, meu relógio, meu caminho, meu destino...
Nesses dias de estresse elevado, corpo cansado e mente saturada, só queria relaxar. Ah, o céu! Deus devia saber que eu precisava de calmante e mandou para mim o pôr-do-sol mais lindo que eu já contemplei sozinha. Envolvida por um leve vento frio de fim de tarde, no segundo andar a admirar a cidade pequena. Os tetos sumiam diante de mim e as nuvens escondiam o sol que mandava seus raios para me esquentar. Céu encoberto por nuvens, azul-escuro com traços vermelhos preparavam mais um espetáculo. Eclipse lunar, perfeição, plenitude, a despertar mais intermináveis sensações. Das maravilhas diante de mim, das sensações sem definir... Infinito é sentir!