domingo, 11 de abril de 2010

I need sometime

Quis correr, me esconder, fugir... Sumir por tempo indeterminado! Preciso com uma certa urgência dar um tempo de mim. Me perder nas ruas desertas, estar invisível para que assim ninguém me encontre e nem esbarre em mim por descuido, o que acontece sempre com a correria do dia-a-dia.
Tenho caminhado dentro do meu ser e observado com cautela cada esquina, cada recanto de mim mesma, estou relendo os capítulos da minha história escritos até aqui, revivendo cada riso e cada pranto, absorvendo a experiência que por lapso ou talvez por mera imaturidade eu deixei escapar, e, mais uma vez eu decido: Preciso com urgência dar um tempo de mim!
Se, por acaso, precisares de mim, eu estarei por ai, vagando por essas ruas desertas, ou sentada em qualquer esquina, observando a lua enquanto ela me guia, e, pode não ser tão simples me encontrar, estou em greve, passando um tempo em standby. Decreto meu para mim mesma: Recesso por período indefinido! Na dúvida, não sei se me acompanho ou se me deixo só, acho que melhor é andar só, porque assim, quando voltar, terei novidades para (me) contar, e, não se preocupe, na volta, sim, porque eu não pretendo me acostumar longe de mim para sempre, eu contarei também a você as novidades, tudo o que eu vivi, o que busquei e os ensinamentos que obtive, afinal, tudo serve de lição! Quando elas (as lições) me encontrarem e me forem úteis, eu sairei de standby, por tempo indeterminado!

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